quinta-feira, 10 de setembro de 2009

O DIA EM QUE A TERRA PAROU...MINHA CÂMERA PIFOU!!

No domingo, segundo dia do feriado tão esperado, minha digníssima câmera travou, a lente insistia em não sair da sua casinha, como um caracol teimoso, ou uma tartaruga que esconde a cabeça no casco, ou... Enfim, a M. da lente não saía nem pelo o Caramba.
Eu fiquei, triste, chateada, irada, desolada tudo junto. Pedi pra papai do céu...Mas, nem assim. Dei até umas porradinhas nela, ligando e desligando e dando porradinhas nos intervalos. Mas, nem assim... Gritei com ela: "-ACABEI DE TE PAGAR FDP!!!" Mas, nem assim...

Então naquele dia chuvoso (para completar, porque desgraça não gosta de solidão, vem sempre acompanhada de uma amiga...) eu fiquei pensando no que fazer. Fomos, eu e meu solícito e consolador namorado, ao centro de visitantes. Parada obrigatória para a turistada e, acreditem, muito instrutiva, porque depois que voltei do meu quarto reconheci a Serra da Bocaina ao fundo e o Vale do Paraíba no meio.

Na volta, chuva chuva chuva, e ficamos curtindo um ócio no hotel. Como o Marcelo acha bicho para fotografar até debaixo de uma tromba d'água, fui caçar o que fazer, já que a câmera estava realmente, depois de diversas tentativas de ressureição, definitivamente estragada.

Saquei da mochila o livro Férias, da Marian Keyes. Um livro hilário, que ainda não terminei de ler, sobre as desventuras da protagonista em uma clínica de reabilitação para toxicômanos. Enquanto eu lia o livro tomando meu uísque e fumando um cigarrinho o Marcelo tirava fotos. O hotel vazio, aquela chuva, e a estranha dependência que eu sentia pelo hotel me fornecer a comida na hora que ELE queria, no horário que ELE queria, começou a me faze sentir na tal clínica de reabilitação. Isso é que entrar na estória do livro. Ainda bem que ninguém me mandou lavar os pratos, ainda bem que meu uísque me segurava na realidade, me mostrando que eu estava em um hotel curtindo o sete de setembro.

O livro dos meus delírios

Lá pela tardinha Marcelo perguntou porque eu não tirava fotos com a câmera do celular... "- Ué, isso existe?" Mentira, claro que já sabia que existia, mas me negava a crer na sua real utilidade. Depois de um período de negação - "Ora bolas pra que serve esta porcaria!?" Eu me resignei em utilizá-la.

Qual não foi minha surpresa ao perceber que a câmera do celular dele funcionava!!! Com um pequeno detalhe, o zoom é medíocre. E acabou que eu me diverti muito tentando chegar perto dos bichinhos, e por vezes, estragando a foto do Marcelo por espantá-los. rsrsrsrs

É ISSO! SE A VIDA TE DER UM LIMÃO, FAÇA UMA LIMONADA!!! (Frase ridícula que eu ouvi em algum lugar, mas que serviu perfeitamente!)

Vamos a sessão de fotos então:

Macaco Prego, com minha maquininha funcionando...

Passarinhos e passarões, a galinha de macumba do meu lado é o Jacu, não sei porque meu namorado gosta tanto desse urubu... A foto do ninho do guaxo foi uma das últimas que minha câmera tirou antes de falecer.

Beija-flores com a câmera do celular... Aquelas em que eu ou parte de mim aparecem são do Marcelo.

Esquilos e eu fazendo "macro" deles, eu e minha saudosa maquininha.


Tenho ainda uma ou duas coisinhas para contar...









Um comentário:

  1. Pq as câmerad fotográficas sempre param quando mais precisamos delas?
    A minha primeira parou dias antes de eu viajar para a praia no carnaval. Comprei outra!
    Depois do carnaval ela voltou a funcionar.
    Depois ela parou de novo antes das minhas últimas férias. Comprei outra! PS: Ainda num acabei de pagar.

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